Sergey Pivovarov / Reuters – 22.12.2020
A Rússia iniciou nesta segunda-feira (11) os estudos clínicos da Sputnik Light, uma vacina de dose única destinada a frear mais rapidamente novas ondas e evitar altos índices de mortalidade por covid-19.
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Segundo informou o Centro Nacional de Pesquisa em Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya, 150 voluntários participarão do primeiro estudo da Sputnik Light em três laboratórios de Moscou e São Petersburgo.
O Ministério da Saúde da Rússia autorizou o início dos testes para descobrir a segurança e a proteção imunológica da vacina, processo que terminará no fim de 2021.
Diferentemente da Sputnik V, que requer duas doses com um intervalo de 21 dias, a Sputnik Light consistirá em apenas uma dose.
O diretor do Centro Gamaleya, Alexandr Gintsburg, explicou que a segurança da vacina de dose única está “provada”, mas que a eficácia para o uso entre os idosos ainda precisa ser estudada.
Na opinião de Gintsburg, a Sputnik Light servirá para reduzir a mortalidade em situações em que é impossível administrar as duas doses necessárias para aumentar a imunidade.
“E, depois de algum tempo, será possível receber uma segunda dose. Ninguém proíbe e a ciência não é contra”, argumentou.
O presidente russo, Vladimir Putin, apresentou a Sputnik Light em meados de dezembro, durante a entrevista coletiva anual, e estimou a eficácia da vacina em 85%.
“Contudo, é possível vacinar dezenas de milhões de pessoas de uma só vez. É também uma opção”, disse ele.
O presidente do Fundo Russo de Investimentos Diretos, Kirill Dmitriev, explicou nesta segunda-feira que a Sputnik Light é destinada ao mercado estrangeiro.
“A Sputnik Light pode se tornar uma solução provisória eficaz para muitos países que estão no auge da doença e querem salvar o maior número de vidas possível”, comentou.
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